- Eu sou um bon sauvage...
Em transportes públicos foram mais meigos e interessados aqueles que me viram ler 'As Moscas' de Sartre do que aqueles que me vêm ler 'Eldest' do Paolini. Em conversas entre gente crescida a regra diz que tenho de sugerir filosofia, enfatisar economia e se possivel um fazer pirôpo sobre o estado político com um palavrão pelo menos, mas o palavrão tem que ser dito como se não fosse um. Lê-se o Publico sentado no café, escrevem-se crónicas, escutam-se manifestos. Os buffs existencialistas, os altos níveis em que planam mentes intelectuais, os Kierkegaards e todos os peidos sinápticos por eles emitidos, a urbe instruída e todos os seus filhos bastardos aborrecem-me e dão-me comichão. Eu cá sou contra o rebuscado (a não ser no humor), sou contra os debates, contra a Judite de Sousa e contra qualquer coisa que não seja óbvia (a não ser no amor).
Eu sou um bon sauvage. Mas não se preocupem logo logo entro para o clube.
...Paletós:'Que se lixe o tamanho, o que conta é saber falar francês.'
Eu sou um bon sauvage. Mas não se preocupem logo logo entro para o clube.
...Paletós:'Que se lixe o tamanho, o que conta é saber falar francês.'